Visão Subnormal: Causas Sintomas e Tratamentos

Visão Subnormal: Causas Sintomas e Tratamentos. A capacidade de enxergar com clareza é algo que muitas pessoas consideram garantido. No entanto, nem todos possuem uma boa acuidade visual, o que pode afetar significativamente a qualidade de vida. Alguns indivíduos sofrem com uma condição conhecida como baixa visão ou visão subnormal, que não pode ser corrigida com o uso de óculos convencionais, lentes de contato, cirurgia ou medicamentos. Neste artigo, vamos explorar o que é exatamente a baixa visão, seus sintomas, causas e possíveis tratamentos.

O que é visão subnormal?

A baixa visão é uma alteração na capacidade de enxergar que não pode ser corrigida de forma completa. Pessoas com baixa visão apresentam uma redução na capacidade de enxergar ou no campo de visão, o que afeta suas atividades diárias e qualidade de vida. Diferentemente da cegueira total, os indivíduos com baixa visão ainda possuem algum grau de visão residual, mas enfrentam dificuldades para executar tarefas simples, como ler, cozinhar, dirigir, reconhecer rostos, entre outras.

Alguns sinais de alerta de baixa visão incluem a dificuldade em enxergar objetos pequenos, ler letras pequenas, diferenciar cores, enxergar em ambientes com pouca luz ou à noite, entre outros. É importante ressaltar que a baixa visão não é uma doença em si, mas sim uma condição causada por diferentes fatores.

Quais são os sintomas da visão subnormal?

Os sintomas da baixa visão podem variar de acordo com a causa e o grau de comprometimento visual. Alguns dos sintomas mais comuns incluem:

  • Dificuldade em enxergar objetos pequenos ou detalhes finos;
  • Visão embaçada ou turva;
  • Perda da visão central, resultando em dificuldade para ler ou reconhecer rostos;
  • Dificuldade em enxergar em ambientes com pouca luz;
  • Perda da visão periférica, afetando a capacidade de enxergar pelo canto dos olhos.

É importante ressaltar que cada pessoa pode apresentar sintomas diferentes, dependendo da causa e gravidade da baixa visão. Portanto, é fundamental buscar a avaliação de um especialista para um diagnóstico preciso.

O diagnóstico da baixa visão subnormal

O diagnóstico da baixa visão é realizado por meio de uma consulta oftalmológica completa. Durante a consulta, o oftalmologista irá avaliar a função visual do paciente e identificar as possíveis causas da baixa visão. Para isso, podem ser realizados exames específicos, como a medição da acuidade visual, exame de refração, exame de campo visual, entre outros.

É importante ressaltar que o diagnóstico da baixa visão não significa que não há nada que possa ser feito para melhorar a visão. Existem diversos recursos e tratamentos disponíveis para auxiliar as pessoas com baixa visão a melhorar sua qualidade de vida.

Quais são as causas da visão subnormal?

A baixa visão pode ser causada por uma variedade de fatores, incluindo condições genéticas, lesões oculares, doenças oculares, entre outros. Algumas das principais causas da baixa visão incluem:

  • Degeneração macular relacionada à idade (DMRI): é uma das principais causas de baixa visão em pessoas acima de 60 anos. A DMRI afeta a mácula, a parte central da retina responsável pela visão detalhada;
  • Retinopatia diabética: é uma condição que afeta pessoas com diabetes e pode levar à perda de visão se não for tratada adequadamente;
  • Glaucoma: é uma doença caracterizada pelo aumento da pressão intraocular, o que pode levar a danos no nervo óptico e perda gradual da visão;
  • Lesões oculares e cerebrais: traumas, acidentes ou lesões na região ocular ou cerebral podem resultar em baixa visão;
  • Doenças genéticas: algumas doenças genéticas, como a retinite pigmentosa, podem causar a deterioração gradual da visão;
  • Deficiência de vitamina A: a falta de vitamina A durante o desenvolvimento pode resultar em problemas de visão.

Tratamentos para a visão subnormal

Embora a baixa visão não tenha cura, existem tratamentos e recursos disponíveis para ajudar as pessoas a otimizarem sua acuidade visual e melhorar sua qualidade de vida. Alguns dos tratamentos e estratégias que podem ser utilizados incluem:

  • Uso de recursos ópticos: lupas manuais, óculos com lentes de aumento e telelupas são recursos que podem auxiliar na ampliação e melhoria da visão;
  • Terapia visual: exercícios e técnicas específicas podem ser utilizados para melhorar a função visual e a capacidade de utilizar a visão residual;
  • Adaptações no ambiente: pequenas modificações no ambiente doméstico ou de trabalho podem facilitar a realização de tarefas diárias, como o uso de iluminação adequada, contraste de cores, entre outros;
  • Tecnologias assistivas: existem diversos dispositivos eletrônicos e aplicativos disponíveis para auxiliar as pessoas com baixa visão, como leitores de tela, lupas eletrônicas, entre outros.

É fundamental que cada caso seja avaliado individualmente por um oftalmologista especializado em baixa visão, para que se possa identificar as melhores opções de tratamento e recursos para cada pessoa.

Convivendo com a visão subnormal

Viver com baixa visão pode representar alguns desafios, mas com o suporte adequado e a adoção de estratégias específicas, é possível levar uma vida independente e ativa. Além das opções de tratamento mencionadas anteriormente, existem algumas dicas e cuidados que podem ajudar no dia a dia de quem possui baixa visão:

  • Utilize iluminação adequada em ambientes de trabalho, leitura e tarefas manuais;
  • Faça uso de contraste de cores para facilitar a identificação de objetos e textos;
  • Utilize recursos de ampliação, como lupas, óculos ou dispositivos eletrônicos, para auxiliar na leitura e visualização de objetos;
  • Mantenha consultas regulares com o oftalmologista para monitorar a progressão da baixa visão e ajustar o tratamento, se necessário;
  • Busque apoio emocional e informações adicionais em grupos de suporte ou associações de pessoas com baixa visão.

É importante lembrar que cada pessoa com baixa visão possui necessidades e limitações específicas, portanto, é fundamental buscar a orientação de um profissional especializado para um tratamento personalizado.

 

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Fonte: CBO

 

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