COMO TRATAR A HIPERMETROPIA INFANTIL?

COMO TRATAR A HIPERMETROPIA INFANTIL? – Segundo o Censo Oftalmológico 2014, realizado pelo Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO), 33 mil crianças brasileiras são cegas por doenças que poderiam ter sido evitadas ou tratadas. De acordo com o estudo, 100 mil crianças têm alguma deficiência visual. Esses dados evidenciam que o que falta às nossas crianças é diagnóstico precoce.

A hipermetropia, que está dentre os problemas mais comuns na infância, é uma dessas doenças que podem ser facilmente diagnosticadas e tratadas.

O que é a hipermetropia infantil – COMO TRATAR A HIPERMETROPIA INFANTIL?

hipermetropia infantil de nada difere da de um adulto. A condição faz com que os hipermétropes tenham a visão das imagens totalmente desfocadas, tanto de perto quanto de longe.

Os principais sintomas nas crianças são o cansaço ocular, a irritação dos olhos e lacrimejamento. Geralmente, essas crianças preferem brincar ao ar livre, pois não precisam fazer tanto esforço para focar os objetos. Outro aspecto que evidencia ainda mais a hipermetropia é o estrabismo convergente, que começa a se manifestar em tenra idade.

Tratamentos possíveis – COMO TRATAR A HIPERMETROPIA INFANTIL?

Uma vez diagnosticada, a hipermetropia infantil pode ser facilmente corrigida com o uso de óculos. Em exames aplicados nos consultórios, o oftalmologista poderá identificar a necessidade de lentes corretivas.

A hipermetropia é uma condição que pode apresentar variações de grau durante a vida do indivíduo. Geralmente, a infância é o período em que mais ocorrem oscilações de grau. Quando adultos, o grau pode se tornar estável e até regredir a ponto dos óculos não se fazerem mais necessários a certas distâncias. A partir dos 18 anos a cirurgia é indicada, dependendo do caso. Por isso, é importante acompanhar o quadro com um especialista.

Se a criança apresentar estrabismo convergente, no entanto, a cirurgia pode ser uma opção ainda na infância. Nesses casos, a criança está mais sujeita a tentar acomodar os olhos, fazendo que um deles se torne mais preguiçoso. Esse olho, que não faz o mesmo trabalho que o outro, pode começar a perder a utilidade para o cérebro, que deixa de receber seus sinais. Nesse processo, se a intervenção não for feita de imediato, a criança poderá perder a visão do olho preguiçoso.

Hipermetropia infantil e fatores hereditários

Em geral, os casos de hipermetropia infantil são acompanhados de fatores genéticos. Por isso, quando um dos pais ou parentes próximos apresenta histórico de hipermetropia e estrabismo convergente, o exame deve ser ainda mais precoce e determinado a investigar possíveis desvios nesse sentido. A rápida detecção é garantia de melhores resultados.

A condição, no entanto, pode se manifestar em crianças sem histórico familiar, uma vez que é o tipo de desvio de refração mais comum nessa faixa etária. Pequenos graus muitas vezes acabam passando despercebidos durante algum tempo. Quando as oscilações começam a acontecer, a criança pode começar a demonstrar irritabilidade, ardência nos olhos e os sintomas acima citados. Um dos primeiros sinais é a alteração no comportamento.

Para o diagnóstico correto da hipermetropia infantil, é preciso encaminhar a criança a um especialista. Só um médico oftalmologista está apto a realizar exames e fechar o diagnóstico para cada caso.

Fonte: Ministério da Saúde

Você também poderá está procurando por:

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *