CATARATA CONGÊNITA: VOCÊ SABE O QUE É?

CATARATA CONGÊNITA: VOCÊ SABE O QUE É? – A Catarata Congênita, principal causa de cegueira na infância, é uma lesão ocular que provoca alterações no cristalino – lente natural dos olhos, que nos ajuda a focar a luminosidade que vem de fora – gerando graus de opacidade (embaçamento) que pode levar à cegueira infantil. Dependendo do nível em que se dá a opacificação do cristalino, há interferência na passagem de luz para dentro da retina dos bebês, prejudicando a visão deles.

Com essa distorção, ou redução da quantidade de raios luminosos sobre a visão infantil, é comum perceber, sem a ajuda de aparelhos oftalmológicos, que há uma descoloração esbranquiçada em uma ou nas duas pupilas do recém-nascido. Quando houver essa suspeita, é necessária uma atenção especial dos profissionais da saúde para que o diagnóstico precoce possa evitar complicações irreversíveis.

A garantia do quadro pode se dar com o teste do reflexo vermelho, popularmente conhecido como “teste do olhinho”, nas primeiras 24 horas de vida — ele deve ser feito, preferencialmente, antes que o bebê deixe a maternidade. Nas consultas de rotina do primeiro ano de vida, o acompanhamento constante deve ser mantido pelo médico que acompanha o caso.

Entenda o que é a catarata congênita, suas possíveis causas e o tratamento.

Sintomas da Catarata congênita – CATARATA CONGÊNITA: VOCÊ SABE O QUE É?

Além do esbranquiçamento das pupilas do bebê, outros sintomas também são facilmente perceptíveis externamente, como o estrabismo, movimentos não coordenados dos olhos em diversas direções ou um olho apresentando tamanho menor que o normal.

Causas possíveis – CATARATA CONGÊNITA: VOCÊ SABE O QUE É?

Como maior motivo de cegueira na infância, esse tipo de catarata merece muita atenção. As suas principais causas são anomalias de desenvolvimento, fatores hereditários, infecções embrionárias, parasitárias e tóxicas ou até mesmo irradiação recebida pela gestante durante qualquer período da gravidez.

Doenças como rubéola, toxoplasmose e a sífilis materna também podem ocasionar problemas de catarata no feto ou recém-nascido. A doença se manifesta normalmente em ambos os olhos, com forma e intensidade variadas, podendo ocorrer como enfermidade isolada ou associada a outras formações oculares deficientes.

Tratamento indicado

Enquanto nos casos de outras formas de catarata já estão sendo testados tratamentos à base de colírios, a congênita necessita de uma intervenção mais focada e rápida, garantindo a saúde ocular do bebê e evitando danos visuais irreversíveis no futuro.

O tratamento vai depender do grau de opacidade e da localização da lesão no cristalino, além de outras alterações oftalmológicas relacionadas à idade da criança. O mais comum é que seja feito um procedimento cirúrgico de extração da catarata e colocação de lentes intraoculares. Os resultados são satisfatórios em longo prazo e podem ser melhores quando realizados nas primeiras doze semanas de vida.

É importante ressaltar que o acompanhamento de um oftalmologista não é dispensado nos casos positivos de recuperação da catarata congênita. A criança estará mais segura se sua saúde ocular for monitorada por um especialista de confiança, e de forma regular, ao longo da sua vida.

Fonte: Ministério da Saúde

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